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Entrevista São Paulo, 11 de julho de 2017
ENTREVISTA - Elizabeth Vianna, de Osasco: "Perseverança e luta em prol dos Aposentados"

Elizabeth realiza um trabalho diferenciado que dá voz aos Servidores Aposentados da cidade de Osasco

A entrevista de hoje é com uma companheira querida que realiza um trabalho inédito no Sintrasp (Sindicato dos Trabalhadores em Serviço Público de Osasco e Cotia). Elizabeth Vianna, conhecida como Beth, é diretora da Pasta dos Aposentados e sonha em desenvolver um amplo trabalho
social. É uma mulher que tem muita força e coragem para avançar ainda mais com o Sindicato.

Casada com Marcel Vianna há 45 anos, mãe da Andréa, André, Marcel Filho e Ezequiel e avó de seis netos, o Gustavo, Kayque, Gael, Isabela, Ananda e Lucas, ela conta um pouco da sua história de vida e trajetória profissional. Obstinada e carismática, Beth contribui para o desenvolvimento do
funcionalismo de uma maneira muito especial. Conheça agora parte da vida desta companheira de luta.

CONFIRA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA!


Elizabeth Vianna é diretora da Pasta dos
Aposentados no Sindicato dos Servidores de
Osasco e Cotia e Servidora pública a 33 anos
1) Beth, conte-nos um pouco sobre sua origem
Eu nasci em uma cidade muito pequena, que talvez até hoje não tenha asfalto, mas muito aconchegante. Antigamente, ela pertencia a Palmital, mas, hoje, após a emancipação passou a se chamar Campos Novos Paulista. Cresci em uma família com origem humilde, em meio a mais 11 irmãos. Meu pai trabalhava em uma companhia de terraplanagem e minha mãe era costureira. Eles davam duro para manter a casa.

2) Quais lembranças te marcaram?
Acredito que a maior dificuldade era com relação aos estudos, por conta da distância e circunstâncias. Devido ao trabalho do meu pai sempre mudávamos de cidade para podermos acompanhá-lo. Já moramos em Palmital, Assis, Marília, Echaporã, São Simão, Boituva, São Caetano do Sul, São Paulo e aos 13 anos nos estabelecemos em Osasco, quando meu pai se tornou motorista de ônibus e então voltei a estudar.

3) Com que idade começou a trabalhar.
Na verdade, com oito anos eu já ajudava a minha mãe nas tarefas domésicas. Sempre que mudávamos de cidade, meu pai ia na frente e alugava uma casa bem grande para a família. Lá, os trabalhadores da companhia de terraplanagem ficavam alojados também. Eu auxiliava na cozinha, na compra do mês, cuidava de quatro irmãos mais novos e administrava o dinheiro da casa, pois meus pais tinham pouco estudo.

4) Fale um pouco da sua vida profissional formal?
Comecei aos 14 anos como babá em uma residência. Essa foi minha primeira experiência profissional. Fiquei por um ano. Depois, fui para uma loja de tecidos no Centro de Osasco e atuei como balconista até os 18. Posteriormente, trabalhei na Osram por três anos. Aos 21 anos me casei com o amor da minha vida, o Marcel, fui desligada da empresa, porque mulher casada não podia permanecer.


Ações e trabalhos do Sindicato para defender e ajudar os Servidores sempre contam com a presença de Beth

5) Como foi a vida de casada? Voltou a trabalhar?
Não. Com três meses de casada engravidei da minha primeira filha, a Andréa. Quatro anos depois tive meu filho, o Marcel, e junto com ele fomos abençoados com a vinda de um outro menino, o André. Sete anos depois, tive o Ezequiel. Na verdade, entrei para a Prefeitura em 1984 e nove meses
depois foi que nasceu nosso caçula. Na época, eu era atendente no pronto-socorro do Rochdale. 

6) Foi aí que iniciou sua carreira no setor público?
Sim, como meu esposo já era Servidor há muito tempo eu pedia que caso ele soubesse de alguma vaga me indicasse. Um certo dia, ele chegou em casa e pediu para providenciar os documentos. Dei entrada nos papéis e comecei a trabalhar. Fiquei neste local por um ano. Depois fui transferida para o Paço Municipal onde permaneci por quatro anos. Passei pela secretaria de Administração em que fui encarregada do setor de conservação e depois virei chefe de seção na zeladoria. Por conta de não ser uma cidade muito desenvolvida, a demanda era menor e havia melhor condição de trabalho.

7) Continuou desde então no funcionalismo municipal?
Depois de uma troca de prefeito, acabei me desligando do funcionalismo. Em 1999 me tornei funcionária do Sintrasp, como coordenadora de cursos. Fiquei mais nove anos e acabei tendo o desejo de ser diretora do Sindicato. Fui à luta e prestei concurso para poder me tornar Servidora e ter a legalidade de assumir um cargo na direção. Em 2008 retornei à Prefeitura, novamente no cargo de atendente na UBS do Jaguaribe. Perseverei por mais seis anos trabalhando na Administração e, em 2014, fui convidada a participar da chapa de composição da atual diretoria. Finalmente, em 2015, alcancei meu sonho em me tornar diretora e trabalhar em prol do Servidor, e dos Aposentados.


Com anos de experiência, a dirigente utiliza seu conhecimento para auxiliar os Servidores que a procuram

8) Como é seu trabalho no Sindicato? Responde por alguma Pasta específica?
Sim, atualmente coordeno a Pasta dos Aposentados. É um trabalho inédito. Estou muito feliz e motivada em fazer algo em prol dos Servidores inativos, que sempre foi uma classe um pouco mais distante. A meta principal é oferecer mais opções de lazer e dar mais qualidade de vida na questão social. Tenho muitas ideias para colocar em prática. Mas como é um trabalho ainda em fase inicial, quero reunir os companheiros para discutir seus anseios e o que pode realmente ser feito.

9) Quais os projetos futuros para realizar pelos Aposentados?
Para iniciar, vamos realizar um café da manhã. Mas pretendo organizar viagens, passeios, bailes, sessões de cinema no Sindicato e atividades esportivas. Meu maior sonho é ter um espaço exclusivo para atender os Aposentados, com estrutura para aulas, fisioterapia, entre muitas outras atividades. Vou me dedicar para conquistar mais esse objetivo, sei que não é algo impossível de acontecer.

10) Deixe uma mensagem para os dirigentes sindicais de todo o País.
Companheiros, para conquistarmos nossos sonhos é preciso que sejamos unidos e perseverantes. Dificuldades aparecem ao longo do caminho, mas com boa vontade, dedicação e principalmente amor pelo que faz é possível vencer. Espero que a má fase política do nosso País passe e que consigamos num futuro breve construir um Brasil mais digno e justo para todos os Servidores e ao povo. 

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Em protesto no centro de Osasco, Elizabeth foi para as ruas representar o funcionalismo em nome do Sintrasp

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